sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Resenha: Hey Ho Let's Go _ A História dos Ramones - Everett True

 Sinopse

          Desde sua estreia em 1974 na mais famosa boate punk de Nova York, por meio dos álbuns clássicos e apresentações fervilhantes, os Ramones tiveram um percurso memorável ao longo de duas décadas de pop. Eles prepararam o cenário para o punk e  hardcore com seu som tosco e apresentações selvagens de 20 minutos... e sempre puseram a musica em primeiro lugar.
          Visto pelos olhos de quem estava lá quando tudo isso aconteceu, incluindo músicos, empresários, produtores, jornalistas e gente do cenário punk de Nova York, está tudo aqui: os rompimentos, as situações ruins, os anúncios da Budweiser, os shows e os bastidores de todos os álbuns clássicos.
           Conheça a história completa e sem cortes dos 22 anos de carreira dos Ramones.


Resenha

          Bem sempre gostei das músicas, mas nunca procurei saber a fundo a história desta banda, embora eu tenha camisa original que meu xodó. Bem mas voltando ao livro, o encontrei nas minhas andanças pela Livraria Saraiva, eu estava procurando uma nova biografia para ler, e encontrei a dos Ramones, não resisti e comprei.
            O livro é um pouco maçante, o autor vai e volta muito na história deles, mas é muito bons, tem muitos detalhes que não dava nem para imaginar. Eu ri, eu chorei e até fiquei com raiva. É um livro de um fã para outros fãs.
           No livro mostra o quanto os Ramones eram profissionais, embora não fossem reconhecidos pela mídia. Eram caras que viviam pela banda, e se tornaram uma grande família, mesmo tendo seus problemas que família não tem problemas. Um ótimo livro. Recomendo a qualquer fã e não fã dos Ramones. 

Algumas citações que eu gostei do livro:
"O carpinteiro tem seu martelo, o músico tem a guitarra. O carpinteiro não leva o martelo pra casa. Ele não vai trabalhar em casa, lugar de relaxar. Então, eu não tenho uma guitarra em casa. Este é meu emprego. Eu levo meus instrumentos pro trabalho e eles ficam lá" - Johnny Ramone
"Joey dizia que as três coisas favoritas da vida pra ele eram cagar, fazer sexo e estar no palco com os Ramones"
         A morte de Joey foi a parte mais triste do livro, não tem como não se apaixonar por ele, ele parece ser um cara fora de sério, e confesso que tentei esconder as lágrimas, mas não deu, chorei mesmo.

Dados do meu livro:

  • Título original:Hey Ho Let's Go: The Story of the Ramones
  • Tradução: Neuza Paranhos
  • Madras Editora Ltda
  • Publicado em 2011
  • 480 páginas




terça-feira, 8 de novembro de 2011

Resenha: Não conte a ninguém - Harlan Cobem

Sinopse 

       Há oito anos, enquanto comemoravam o aniversário de seu primeiro beijo, o Dr. David Beck e sua esposa, Elizabeth, sofreram um terrível ataque. Ele foi golpeado e caiu no lago, inconsciente. Ela foi raptada e brutalmente assassinada por um serial killer.
     O caso volta à tona quando a polícia encontra dois corpos enterrados perto do local do crime, junto com o taco de beisebol usado para nocautear David. Ao mesmo tempo, o médico recebe um misterioso e-mail, que, aparentemente, só pode ter sido enviado por sua esposa.
        Esses novos fatos fazem ressurgir inúmeras perguntas em respostas: Como David conseguiu sair do lago? Elizabeth está viva? E, se estiver, de quem era o corpo enterrado oito anos antes? Por que ela demorou tanto para entrar em contato com o marido?
      Na mira do FBI como principal suspeito da morte da esposa e caçado por perigosíssimo assassino de aluguel, David Beck contará apenas com o apoio de sua melhor amiga, a modelo Shauna, da célebre advogada Hester Crimstein e de um traficante de drogas para descobrir toda a verdade e provar sua inocência.
Não conte a ninguém foi o livro mais aclamado de 2001, indicado para diversos prêmios, entre eles Edgar, Anthony, Macavity, Nero e Barry. Em 2006 foi adaptado para o cinema numa produção francesa vencedora de quatro Cesars (o Oscar francês), inclusive de melhor ator e diretor.                                

Resenha

          Um livro impossível de largar, é o que posso dizer dele. Acho que li tão rápido que me deu até uma depressão, pois acabei querendo mais. Com muito suspense, este livro te envolve numa atmosfera de pura tensão. São tantos detalhes, que eu fiquei imaginado como uma pessoa poderia criar uma história dessas. Esse foi o primeiro livro que eu li do Harlan Coben, mas com certeza não será o último.

Dados do meu livro

  • Título original: Tell no one
  • Tradução: Ivo Korytowski
  • Editora Sextante Ltda
  • Publicado em 2009
  • 251 páginas




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Resenha: A Cabana - William P. Young

Sinopse

     Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada.
     Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
     Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
      Em um mundo cruel e injusto. A Cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
     As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de maneira tão profunda como aconteceu com ele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.

Resenha

     Minha visão sobre "acreditar" em Deus mudou muito. Neste livro a gente se envolve em cada sentimento de Mack, tanto na perda de sua filha, quanto no momento em que ele está na cabana com Deus. É uma sensação que não tenho nem como descrever, dá para sentir quão tamanha é angústia de Mack pela culpa que ele sente.
     Mack, como todos nós, se pergunta porque Deus permitiu que uma tragédia como essa pudesse acontecer a filha dele. O porque de castigá-lo daquela maneira. E na cabana ele encontra a resposta para todas essas perguntas e aprende o quanto Deus o ama. Neste livro você se envolve e se põe no lugar de Mack, pois todos nós passamos por problemas e sempre nós perguntamos o porquê.

Dados do meu livro

  • Título original: The Shack
  • Tradução: Alves Calado
  • Editora Sextante Ltda
  • Publicado em 2008
  • 232 páginas




Resenha: Guia do pão-duro - Gustavo Nagib

Sinopse

          Guia do Pão-Duro traz diversas dicas para você economizar e também histórias inusitadas. Todas muito bem-humoradas. Porque não foram escritas por nenhum economista, mas por uma pessoa que dá tanto valor ao dinheiro quanto você. Um livro que fala diretamente com o seu bolso. Guia do Pão-Duro. Não saia de casa sem ler.
          Se você gosta de economizar, este é o livro certo. Não só porque o preço do exemplar é baixo, mas também porque você vai encontrar as mais interessantes e bem-humoradas dicas pensadas por Gustavo Nagib, um mestre na arte de guardar o rico dinheiro. Aqui você vai ver que o pão-duro evoluiu. Ele deixou de ser aquela pessoa que não abria a mão para nada - estilo Tio Patinhas - e se tornou moderno, bem-humorado, que não se deixa levar pelo consumismo. Comprar é bom, mas economizar é melhor ainda. Como diz o autor, ser pão-duro "é questão de sobrevivência". O negócio é fechar uma das mãos para poder abrir a outra.

Resenha

          Eu me diverti muito lendo este livro. Também aprendi muita coisa sobre economizar, o único problema é que eu não consigo praticar nada do que aprendi. Fazer o que né, eu sou consumista demais, ainda mais com livros. 
          Tem muitas passagens engraçadas, mas que são totalmente realista, a gente sem notar, acaba gastando dinheiro com cada bobagem que não seria necessário. Acho que se eu tivesse economizado cada centavo, como o livro fala, eu estaria morando sozinha e com um carro na garagem (acho que sonhei alto). O livro é bem pequeno e gostoso de ler. E o melhor que é tão baratinho que nem dá dó de comprar, mas se eu tivesse economizado esse dinheiro (R$ 15,00 no sebo) teria sido melhor.

Dados do Livro

  • Matrix Editora
  • 8ª Edição - 2004
  • 115 páginas




Resenha: 50 Anos a mil - Lobão com Cláudio Tognolli

Sinopse

          "Preparem-se porque, a partir de agora, vou contar uma história de amor louca, insólita, humana, demasiadamente humana, imprevisível, improvável, mas bem real: a história da minha vida, que se mescla e se confunde com a da minha geração, do nosso país e de nosso tempo. Não se trata de uma simples narração de um passado longínquo, morto e enterrado, fruto de um devaneio nostálgico. É uma história cheia de vida, de intensidade e de revelações, que incide no presente e se projeta em direção ao futuro.
          Portanto, não se enganem: o melhor ainda está por vir, pois essa promessa eu fiz aos meus amigos, ao pé de suas lápides.
       E tenham a certeza absoluta de que a cumprirei à risca." (Lobão)         
          Lobão já foi chamado de tudo e recebeu os mais variados diagnósticos. Mas poucos sabem o que realmente ele é.
          Da infância passada sob a sombra da nefrose, de uma mãe super protetora e de uma história familiar extremamente complicada, passando por choques culturais, influências e amigos, ao período em que foi rotulado como bandido, maconheiro, maluco e iconoclasta, esta autobiografia mergulha fundo na trajetória que levou o menino Xurupito a se transformar em Lobão.
         50 Anos a Mil, tem ares de psicodrama, sem deixar de ser cômico, surpreendente e elucidativo. Polêmicas e histórias mal contadas são passadas a limpo pelo próprio Lobão: descobertas, parcerias, drogas, prisões, brigas, amores... As amizades com Cazuza e Júlio Barroso e os encontros inesquecíveis com Nelson Gonçalves, Elza Soares, o Vímana - de Ritchie e Lulu Santos -, Marina e outros tantos nomes da música popular brasileira.
          Os bastidores das gravações dos discos, a briga com a indústria fonográfica, culminando com a espetacular campanha da lei que numera discos no Brasil e o inesperado recebimento do Grammy de melhor disco de rock de 2007, em meio a apupos unânimes de toda a imprensa, também estão nesta surpreendente livro.
          Entre tantos mortes anunciadas e uma provável capacidade de Lobão de sobreviver e se reinventar, 50 Anos a Mil é o relato de uma intensa e tempestuosa existência.
          A minuciosa pesquisa de Cláudio Tognolli, repórter investigativo que vasculhou o acervo dos maiores jornais e revistas brasileiros, entre outras fontes mais obscuras, traz à tona documentos nunca divulgados, que ilustram a trajetória de Lobão não só pelos fanzines e cadernos de cultura, mas também pelas páginas policiais. O livro reúne ainda depoimentos de pessoas próximas ao músico, além de fotos exclusivas destes 50 anos de mágica no absurdo e de rock 'n' roll meio nonsense.



Resenha

          Bem, eu nunca fui grande fã do Lobão, também não conhecia nenhuma música, além as que tocam na rádio e as que eu escutava por causa da minha mãe (Vida Bandida, Me chama, Corações Psicodélicos, Vida Louca Vida). Quando eu comprei foi por mera curiosidade, queria saber o porque de todos o tratarem como uma figura polêmica.
          Na verdade acabei descobrindo que ele teve uma vida bem conturbada, de momento alegres a momentos de imensa tristeza, um menino super protegido pela mãe, com a qual tinha uma relação estranha. Uma pessoa que teve muitos momentos de altos e baixos, mas que lutou por tudo que se comprometia fazer. Lobão conta momentos constrangedores de sua vida, momentos que me fizeram passar vergonha no ônibus (local de minha leitura insana), pois eu ficava rindo sozinha (imagine isso num ônibus lotado, logo pela manhã. Sem falar a noite com minha companheira inseparável - a lanterna - pois os motoristas sempre apagam as luzes do ônibus de ar condicionado). Também tem momentos bem tristes, e momentos em que eu pensava: se fosse comigo, eu já teria desistido.
          Mesmo sendo esse cara que, eu continuo achando, fala muitas bobagens, Lobão foi bem imparcial ao falar se sua vida. Falou de tudo que passou, e Cláudio usou as reportagens para confirmar. Falou sobre Cazuza, que pelo livro e filme - feitos pela mãe - não bate muito com o Cazuza relatado por ela.
          Falou de sua passagem pelo samba, do episódio com a bateria da mangueira no Rock in Rio II 1991, fala sobre a prisão e tantas outras coisas.
          Bem eu recomendo, gostei bastante. Minha opinião mudou bastante sobre ele, mas ele ainda continuo achando que ele fala muita bobagem.


















Dados do meu livro:





sábado, 5 de novembro de 2011

Resenha: O Exorcista - William Peter Blatty

         O Exorcista foi lançado em 1971, e com certeza foi o melhor livro que eu já li. Este livro também foi achado na padaria em que meu pai trabalha. E pode ter certeza, foi a melhor coisa que meu pai já encontrou pra mim. Até porque, encontrar este livro em uma livraria é quase impossível, no máximo em um sebo.
       A história se passa em sua grande parte na casa da atriz Chris Mcneil, e começa com acontecimentos estranhos na casa de Chris. Regan, a doce filha de Chris, começa a ter um comportamento estranho, muito agressivo. Assim, Chris começa a levar Regan a vários médicos, mas mesmo depois de vários exames, os médicos nada descobrem sobre o problema de Regan. A menina começa a piorar e coisas sobrenaturais começam a acontecer: a voz da menina muda, as feições ficam grotescas e os móveis começam a se mover pelo quarto sem que ninguém os toque.
          Mesmo sem seguir uma religião, Chris procura um padre, e nesse momento surge o Padre Karras, que também é psiquiatra e se culpa pela morte da mãe. Não acreditando no endemoninhamento da menina, Karras passa a investigar, como médico, os sintomas, mas diante das provas, ele recorre ao exorcismo, que por sua inexperiencia, não tem resultado. Neste momento entra em cena o Padre Merrin, que já tem um ligação com o demônio em Regan.
          O Exorcista é um livro pequeno, eu o li compulsivamente. E embora eu já tivesse assistido o filme, eu não lembrava muito bem dele. Então no momento em que li o livro, foi como se eu não conhecesse a história, o que foi muito bom, pois a tensão ao ler as páginas era ainda melhor.





     Título original: The Exorcist
     Lançamento: 1973 (EUA)
     Direção: William Friedkin
    Atores: Ellen Burstyn, Max von Sydow, Jason Miller, Linda Blair, Lee J. Cobb, Kitty Winn.
     Duração: 123 min
     Gênero: Terror


         O Exorcista, o filme, foi lançado em 1973 e foi produzido pelo próprio Willian Peter Blatty.
        O filme é bem fiel ao livro, mas como todo filme adaptado, sempre tem algumas coisas que são cortadas do livro. Então se você já viu o filme, saiba que no livro tem mais algumas coisas que não tem no filme.
       Os efeitos especiais são incríveis, comparados aos de hoje, dou dez aos do Exorcista. Regan fica totalmente diferente quando está possuída. As vozes de Regan são assustadoras, a maquiagem é genial. A trilha sonora é muita boa, e te leva a este clima de medo do início ao fim. a tensão no curso do livro, é de fazer você ter medo de qualquer movimento ao seu redor. Sem sombras de dúvida é o melhor livro e filme que eu já tive a oportunidade de ler e assistir.
          O Exorcista ainda é o único filme de terror que concorreu ao Oscar de melhor filme, tendo levado 10 indicações. Ele ganho as estatuetas de Melhor Roteiro Adaptado e Som.

Cena de O Exorcista. filme da Warner Bros.

Dados do meu livro

  • Título Original: The Exorcist
  • Tradução: Milton Persson
  • Editora Nova Fronteira
  • 6ª Edição        
  • 321 páginas 




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Resenha: Uma tragédia americana - Theodore Dreiser

Sinopse

        Filho de pregadores fanáticos, criado na penúria, ao começar trabalhar com o tio, rico milionário, Clive é seduzido pelo mundo dos prazeres e da opulência. Quando está em vias de conquistar Sondra, bela e caprichosa milionária, Roberta, antiga companheira de solidão e pobreza, revela sua gravidez e a decisão de casar-se com ele.
         Mas, para Clive, nada e ninguém arruinariam seus desejos. Não agora, no momento em que a vida lhe oferece amor, conforto e respeito.

       

Resenha     

          Acreditem, meu pai achou este livro perdido nos armários do trabalho dele. Pesquisei sobre este livro e o que descubro? Este livro traduzido é uma raridade, ele está meio caidinho, até porque ele é de 1988 (por sinal o ano em que eu nasci, ele tinha que ser meu).
          Embora este livro tenha sido escrito em 1925, ele fala de uma coisa que não muda muito ao passar dos anos, o que as pessoas são capazes de fazer por causa da ambição.
       Este livro conta a história de Clive, um rapaz que é filho de um casa de pregadores, 2º filho de uma família de 4 irmãos. Eles viviam mudando de cidades, pelas quais os pais faziam missões evangelistas. Com uma educação negligenciada, Clive acabou não tendo a educação necessária para conseguir um bom emprego, depois de conseguir emprego como groom no hotel de Kansas City, acabou se envolvendo em acidente de carro, no qual terminou em fatalidade e se tornou um procurado da polícia, com medo de ser preso e prejudicar seu futuro, fugiu para outra cidade e mudou de nome.

       Nesta nova cidade acabou encontrando seu tio Samuel, que era dono de uma empresa de colarinhos. Seu tio lhe deu um emprego na fábrica, e lá ele acabou se envolvendo com Roberta. Mas Clive se apaixonou por Sondra, uma moça rica. Quando Clive planejava um casamento com Sondra, Roberta diz-lhe que está grávida e que ele tem que casar com ela. Clive então começa uma corrida contra o tempo tentando arranjar um jeito de se livrar da criança, mas quando o tempo passa e não tem outro jeito, a não ser ter a criança e assumir Roberta como esposa, ou matar Roberta.


        Neste momento Clive passa a planejar a morte de Roberta, mas no momento de por em prática seu plano, Clive desiste, mas um acidente acontece e Roberta morre. Agora Clive precisa provar que não matou Roberta, mas como provar uma coisa que ele havia planejado e que todas as provas são contra ele.

          O livro é extenso, cansativo, mas a história é muito boa.
          Ele acabou virando filme, não só um, mas dois American Tragedy (1931) e Um lugar ao sol (1951). Eu ainda não assisti, mas estou procurando para assistir.

Dados do meu livro

  • Título Original: An American Tragedy
  • Tradução: Lauro Escorel
  • Editora Nova Cultural Ltda
  • Publicado em 1988
  • 831 páginas




quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Resenha: A menina que não sabia ler - John Harding

Capa Original



Sinopse

          1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e decadente mansão, onde nada é o que parece, dois irmãos são negligenciados pelo seu tutor e tio. A jovem Florence, de apenas 12 anos, passa os dias cuidando de se irmão mais novo Giles e perambulando pelos corredores, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que, um dia, a menina encontre a biblioteca proibida da mansão, e apaixona-se por ela.         
     Mais Existem segredos sombrios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Por que Florence sempre sonha com uma misteriosa mulher que insiste em ameaçar seu irmão? O que esconde a nova preceptora? E por que o tio não permite que ela aprenda a ler? Florence precisa encontrar muitas respostas - sejam elas inventadas ou não, e soluções nem sempre fáceis para proteger Giles, e o seu amor pelos livros, antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário.



Resenha

      A jovem Florence e seu irmão mais novo Giles crescem nos corredores de uma decadente mansão na Nova Inglaterra, deixados à mercê de criados e regras ditadas por um negligente tio, que jamais viram. Até que Florence passa a se interessar por um lugar abandonado: uma biblioteca fechada e empoeirada, que lhe é proibida. Um mundo de livros maravilhosos, que a determinada jovem insiste em habitar, mas que precisa ser mantido em segredo, não importa o preço.
        Após a morte violenta da preceptora de Giles, srta. Taylor, sua substituta, chega à mansão e estranhos acontecimentos parecem despertar em Florence um medo sobrenatural: afinal, quem é, de fato, a nova preceptora?
     
        Depois de terminar este livro, não sei nem que sensação eu tive, pois quando fechei o livro a única coisa que me restou foram dúvidas. Pois nenhuma das minhas perguntas foram respondidas, pelo menos foi o que eu achei ao terminar de ler. Mas na verdade, eu acredito que esta era a intenção do autor, fazer com que tirássemos nossas próprias conclusões sobre o final do livro. Mesmo com tantas dúvidas, este foi um dos livros mais interessantes que eu li.

Dados do meu livro

  • Título original: Florence and Giles
  • Tradução: Elvira Serapicos
  • Texto Editores Ltda - Grupo Leya
  • 8ª Reimpressão - 2010
  • 282 páginas