domingo, 30 de junho de 2013

Evento Literário: 2ª Turnê Intrínseca

      Vim hoje pra dividir com vocês tudo que fiz nesse sábado incrível.
    A 2ª Turnê da Intrínseca foi na Maravilhosa Livraria Cultura, e vou apresentá-las pra vocês.
    
     Eu conheci essa livraria no dia 01/04/2013 (não, não é mentira). Eu comprei meu Kobo e pedi pra entregarem na loja (tentando economizar no frete, quem não?). Fui na hora do almoço do meu trabalho, e o que aconteceu??? Eu fiquei tão maravilhada que perdi a hora do almoço.


     A Livraria foi inaugurada em 17/12/2012, com quatro andares e 3.200 metros quadrados, ela ocupa o espaço do antigo Cine Vitória, na Cinelândia, que estava desativado há 20 anos. A loja preserva o estilo Arte Déco do prédio e sua reforma exigiu uma inovação na comunicação visual da rede, com todos os espaços e seções interligados. O projeto arquitetônico assinado por Fernando Brandão interliga os quatro andares com uma rampa espiralada e rodeada por livros.


     A livraria é incrível, tem espaço pra todo momento. O térreo é só para os livros, o 2º andar é para os CD's, DVD's e Vinis (Isso mesmo, VINIL. Tem poucos, mas tem) e o 3º andar é para os jogos (Geek.etc.br), com um café super charmoso e alguns presentinhos. - o ambiente é mais que uma loja, reunindo também uma programação de eventos culturais gratuitos, com pocket shows, atividades infantis, sessões de autógrafos, palestras, debates, entre outros.


     O espaço Kobo é uma maravilha - fica no 2º andar. Vocês podem conhecer todas as versões do Kobo e escolher a que for melhor pra vocês. Também pode comprar acessórios pra ele.
    Outra coisa que adorei, foram esses quadros espalhados pelas estantes da livraria (1º andar), nele os funcionários escrevem passagens dos livros e eles se movimentam como uma porta de estante. É simplesmente lindo.


     O espaço infantil - no 1º andar - é lindo. As crianças podem se sentar nos tapetes. Podem brincar dentro desse dinossauro. Tem almofadas em formato de frutas. E tem pessoas que leem as historinhas, então é um lugar que qualquer criança iria amar. Eu amei e quase me senti uma criança novamente.

Natália, Camila, Stephanie e Agatha

     E essa tarde não poderia ter sido melhor sem as minhas queridas amigas do Skoob e do Livro Viajante. Eu as conheci, pessoalmente, nesse dia e já posso dizer que são minhas grandes amigas. Nos divertimos muito e não podia ser diferente. Imaginem 4 loucas por leitura dentro de uma livraria. Mas não compramos nenhum livro, é sério gente, mas confesso que queria comprar um monte. A Livraria é tão linda que pra mim virou ponto turístico. Quando meus amigos veem ao RJ, eu já vou falando "Vamos tirar um dia pra ir no Cine Vitória". 

      Vamos ao que vocês vieram ver, afinal é isso que diz o título. A turnê aconteceu no Teatro Eva Herz. Como assim? Eu não disse que tinha um Teatro? Mas tem!! O Teatro fica no Subsolo da Livraria, embaixo da sessão infantil.


     Depois de ficar uma hora em pé na fila para pegar a senha do evento, enfrentar uma fila para pegar o melhor lugar no Teatro, começou o evento da Intrínseca. Inicialmente a apresentadora falou do pessoal que trabalha na Intrínseca - até passou um vídeo do pessoal apresentando o seu livro favorito - falou dos outros eventos que ocorreram em outros estados e começou a falar da Intrínseca.

Mesa para o sorteio

     Lembram que eu disse que recebi uma senha? Então foi para o sorteio dessa mesa maravilhosa. Mas ganhei alguma coisa? NÃO. Torci mais não ganhei nada no sorteio. Realmente o nº 55 não é meu número da sorte. 


     A Turnê foi apresentada pela Diretora de Vendas, ela sabe tudo dos livros. E nem preciso dizer que depois que ela falou dos livros, minha lista de desejados aumentou uns 20 livros. Ela fala com conhecimento e transmite muito bem o que achou dos livros. Vou falar só de alguns.


  Quando ela falou de Extraordinário eu coloquei ele na minha tag Desejados Desesperadamente. Gente ela falava e meus olhos enchiam de água, no fim eu já estava chorando. A história parece ser linda mesmo e muito tocante. Ela contou que R.J. Palacio escreveu esse livro porque um dia ela estava com o filho numa lanchonete e o filho abriu o berreiro quando uma criança com deformidade no rosto entrou na lanchonete. Então o livro é para mostrar as pessoas como lidar com o preconceito (mesmo sem querer) com pessoas com deformidades.


      Vovó vigarista foi outro que eu quis na hora que ela apresentou o vídeo do autor, David Walliams, lendo o livro. O livro é infantil, mas é bem engraçado. E o autor lendo o livro é mais engraçado ainda. Clique aqui para ver o vídeo.


       Eu como adoro uma biografia, fiquei apaixonada pelo livro Vida após a morte de Damien Echols. Aos 18 anos Damien foi culpado pelo assassinato de três garotos de oito anos. Após um julgamento manipulado, ele foi condenado ao Corredor da Morte. Damien conta sua história na prisão até ser libertado em 2011 depois de muitos artistas se empenharam para ajudar na sua soltura e de seus dois amigos que também foram acusados do mesmo crime. Nem preciso dizer que saí de lá querendo esse livro desesperadamente (e a lista aumenta)

        Rick Riordan não virá ao Brasil tão cedo, tristeza pra muitas pessoas. Ele colocou em seu twitter: "Desculpem, mas esse ano não poderei ir ao (insira o nome de seu país aqui)". Não é que a Intrínseca não tente, o homem realmente tem uma agenda super lotada - a gente nem sabe o porquê. Trazer o Rick ao Brasil só alugando o Maracanã e cobrando ingresso. Bem difícil. 

         Eu ainda não li nada do Rick, mas é claro que quero ler. Falta-me tempo - pra quem não falta? - Mas mesmo assim vou falar das novidades do Rick. Tem um livro que reúne Carter Kane e Percy Jackson, mas apenas em e-book: O Filho de Sobek.


     O 4º livro da Série Olimpo (The House of Hades) vai ter lançamento simultâneo. Então não vamos precisar esperar meses pela tradução e revisão do livro.  Intrínseca virando minha editora favorita em 3...2...1...


     O Mar de Monstros ganha um filme - torcendo pra ser melhor que Ladrão de Raios - e também o Graphic Novel.


     Feita de Fumaça e Osso já tem sua continuação (Days of Blood e Starligth) com lançamento previsto para os próximos meses. E mais uma vez a capa é surpreendente. Adoro essas capas, comprei o 1º pela capa (quem nunca fez isso?).


     Neil Gaiman não estará na bienal.  Mesmo as pessoas perguntando inúmeras vezes, não a resposta não mudou. O autor de O Oceano no Fim do Caminho não estará na bienal e eu não terei meu futuro livro (claro que vou comprá-lo) autografado. 


Matthew Quick também está de volta. O autor de O lado bom da vida laça mais um livro Forgive me, Leonard Peacock (título provisório). E ele estará na bienal. Vou correr e pegar meu livro de volta pra poder entrar na fila do autógrafo. 


Como se já não bastasse eu desejar desesperadamente A culpa é das estrelas e O teorema de Katherine. A Intrínseca lança mais um livro do John Green, Paper Towns. Ele foi escrito antes dos outro dois, mas só será lançado agora no Brasil.


     Tem muitos mais lançamentos, mas vou parar por aqui. E eles disseram que vai ter promoções na bienal. Quero só ver, porque depois de aumentar a minha lista de desejados, espero poder comprar a maioria deles na bienal.

      Vocês devem estar se perguntando, mas não ganhou nada nesse evento? Nem um marcadozinho? Sim, ganhamos. E como era o último dia da turnê, ainda ganhamos EXCLUSIVO para o Rio de Janeiro: Cupcakes personalizados com as capas dos livros da Intrínseca, e além de lindo, estava uma delícia. Todo mundo ganhou eco bags recheadas de mimos da editora (mas nenhuma de nós ganhou no sorteio, tudo azarada). 


Gostaram do evento?
Meu dia não acabou, depois ainda fomos ao Teatro, mas isso fica pra outro tópico. 






sábado, 22 de junho de 2013

Livro e Música

         Se perguntarmos as pessoas qual o melhor lugar para ler, com certeza  a maioria vai dizer que prefere um lugar tranquilo e sem barulho. Agora eu lhe pergunto, onde está este lugar perfeito?
          Você como eu, provavelmente, vive num lugar onde silêncio é luxúria. Dê-se por satisfeito o dia em que você só ouve o barulho dos carros na rua, e seu vizinho resolveu não brigar com a mulher, ou resolveu não colocar aquela música horrorosa no último volume.

          Esses dias eu estava lendo no ônibus, mas sem ouvir música (o ônibus estava vazio e muito tranquilo). Mas a medida que foi avançando pela Av. Pres. Vargas ele foi lotando e minha tranquilidade foi pra cucuia. Entrou três amigas que não falavam, elas gritavam, e era cada baixaria que eu já estava com vergonha. Eu logo recorri ao meu celular e pus um Krisiun pra tocar, isso mesmo Krisiun (barulho infernal pra algumas pessoas). Mas imaginem só, não só esqueci das meninas, como quase passei do ponto de tão distraída que fiquei.

         Eu tenho minhas loucuras com essas coisa, tenho a maior facilidade em ler com barulho, pra mim é super normal levar um livro pra um churrasco de família e ler enquanto converso. Mas quando estou sozinha, prefiro escutar música. Às vezes dou preferência a Música Clássica, é muito tranquilizante e acabo lendo muito melhor com ela. O bom rock n' roll também é uma escolha excelente, mas prefiro para situações como a citada acima. Pois nessas horas precisamos de um som que ofusque o som exterior. 

         Mas tem algumas músicas que prefiro não ouvir, pois se eu ouvir meu queridinho AC/DC, o livro vai ter que ser muito bom para que eu não o abandone e comece a me achar o próprio Brian Johnson e comece a cantar. Sem falar que Legião Urbana, é ouvir e começar a viajar nas letras e o livro acaba esquecido em minhas mãos. 

        Então, pra mim, não tem como separar minhas grandes paixões, uma acaba completando a outra. E uma ajuda muito a outra na hora do sufoco. Ler é uma maravilha, mas ler e poder ouvir uma música maravilhosa é viajar sem sair do lugar, é criar seu próprio mundo de tranquilidade no meio do caos.

        `Pergunto, o que você gosta de ouvir enquanto lê?


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Resenha: Os Olhos Do Dragão - Stephen King

Sinopse

        O mago da corte de Delain, Flagg, decide que agora, depois de quatrocentos anos de espera é a sua vez de governar. 

        Para isso cria um plano para matar o velho rei e incriminar seu filho mais velho, Pedro, deixando o trono para o mais novo, Tomás, que podia ser facilmente controlado pelo mago. 

       O príncipe Pedro é incriminado e condenado a passar o resto dos dias no Obelisco, onde a única coisa que ele pode fazer é planejar sua fuga e um jeito de punir o verdadeiro culpado pela morte de seu pai.

Resenha

         Um livro de fantasia que pode ser lido por crianças. É verdade, diferente do que eu conheço de SK, esse é um livro mais infanto-juvenil. Uma história de reis, príncipes, seus castelos e um mago malvado. Amizade, traição e lealdade.

         No Reino chamado Delain, o Rei Rolando teve dois filhos com sua amada Rainha Sasha, Pedro e Tomás. Pedro era o príncipe perfeito, um sucessor perfeito ao reinado e Tomás era o mais tímido e mais fraco. Sasha morreu ao dar a luz Tomás, então ele se sentia menosprezado pelo pai por causa da morte da mãe.

         O Rei Robert não era a perfeição de governante, não sabia tomar decisões sem consultar seu Mago Flagg, que não era uma pessoa confiável. Flagg já tinha uma estória com o reino, ele sempre tentou destruir o reino, mas sempre sem sucesso. Quando ele vê que Pedro pode ser um empecilho para o seu plano maligno, ele mata o Rei e faz parecer que o Pedro matou o próprio o pai e intimida Tomás a se tornar Rei.

         É aí que começa a saga de Pedro em tentar escapar das masmorras e conseguir justiça. Com a ajuda de seus amigos leais Denis e Ben Staad ele parte para o plano de expulsar Flagg do reino e resgatar Tomás das mãos do Mago malvado.

         É uma estória gostosa e que desenvolve com muita facilidade. Em alguns momentos foi fantasioso demais. Mas sendo SK, não podia ser diferente. Foi uma surpresa e um bom livro.

Dados do Livro

  • Título Original:
  • Tradução: João Guilherme
  • Mestres do Horror e da Fantasia
  • 323 páginas



quarta-feira, 12 de junho de 2013

Resenha: Marido por Encomenda - Suzanne Enoch

Sinopse

1º livro da série "Família Griffin"
Personagens: Valentine Corbett e Eleanor Griffin

Londres, 1811
A espera de um marido sedutor...

        Eleanor Griffin sabe que um dia terá de se casar, mas até que esse dia chegue, ela quer flertar e namorar, como qualquer outra jovem de sua idade. Entretanto, temeroso de que a irmã se envolva em um escândalo, o duque de Melbourne pede a seu melhor amigo, Valentine, que fique de olho na espevitada Eleanor... 

        Não poderia existir, em toda a Londres, um acompanhante menos qualificado do que Valentine Corbett, um homem tão libertino e devasso quanto bonito e atraente. Um conquistador incorrigível... e por quem Eleanor é apaixonada desde menina! Mas quem diria que Valentine seria capaz de se comportar de maneira tão honrosa e respeitável, como um perfeito cavalheiro, apesar do brilho de desejo que ilumina seus olhos sedutores? E Eleanor precisa tomar cuidado, pois ela prometeu se casar imediatamente com o homem escolhido por seus irmãos, ao menor sinal de escândalo...

Resenha

         Eleanor vive  numa sociedade onde as mulheres não tem voz e ainda pior, ela é controlada pelos seus irmãos (pois seus pais faleceram quando ela ainda era pequena). Mas Eleanor não quer ser controlada, aos 21 anos, ela decide declarar independência e fazer o que quiser. Mas Eleanor não sabe o que quer, é ingênua e mimada.

         Após declarar sua independência, fazer o que quiser sem pedir permissão aos irmãos, com uma única condição: não causar um escândalo, pois se ela causasse, teria que aceitar se casar com o marido que os irmão escolhessem.Eleanor começa a flertar com os rapazes da sociedade, achando que assim poderia encontrar o seu marido perfeito, mas Eleanor é ingênua e não consegue fugir das armadilhas dos canalhas.

         Para evitar que Eleanor cause um escândalo com o nome da família Griffin, o Duque de Melburne (irmão de Eleanor) chama seu melhor amigo, o Marquês Valentine Corbett para orientá-la em sua "liberdade", mas Valentine é um conquistador e libertino.

         Eleanor não consegue evitar se apaixonar por Valentine e os dois vivem algumas aventuras bem quentes. Mas ela é a típica garota mimada que não sabe o que quer, e precisa sempre de alguém pra dizer que rumo tomar. Achei o livro um pouco chato, foi uma leitura bem massante e difícil de dar continuidade. Mas mesmo assim fiquei bem apaixonada por Valentine, embora podemos chamá-lo de filhinho de papai vagabundo (o cara não trabalha).

        O final foi meio abrupto, a autora enrolou em tantos detalhes, pra chegar no final e escrever só 10 páginas. Mas valeu a pena. A leitura é interessante. Não foi, de todo, uma perda de tempo.

Dados do Livro

  • Título Original: Sin and Sensibility
  • CH 395 (2005)
  • Série Família Griffin
  • Contos Históricos
  • 223 páginas

Livros da Família Griffin:
1. Marido por Encomenda - Sin and Sensibility – CH 395 – Eleanor Griffin e Valentine Corbett
2. Como Fisgar um Marido - An Invitation to Sin – CH 400 – Caroline Witfeld e Zachary Griffin
3. A Princesa Indiana - Something Sinful – CH 411 – Sarala Carlisle e Charlemagne Griffin
4. O escândalo da princesa - Sins of a Duke - CH 421 - Josefina Katarina Embry e Duque de Melburne




Resenha: Delírio (Kate Hoffmann) & Uma Menina Má (Julie Leto)

Sinopse - Delírio

         A emoção do inesperado...
         Carley Lambert não poderia imaginar que os poucos dias que passaria no chalé da família para o casamento da irmã mudariam sua via para sempre. Tudo acontecera muito rápido. Ela se perdera na escuridão, fora abordada por um policial e acabara na cama de Jake, irmão de seu futuro cunhado. Durante a adolescência, Jake fazia parte das fantasias mais íntimas e ousadas de Caley. Mas já se passara muito tempo desde então. Caley já não era mais a fim dele. Ou achava que não... Porque o menino se tornara um homem e tanto. E um amante de tirar o fôlego...


Sinopse - Uma menina má

          Lauren estava de volta a Nova Orleans com uma missão: seduzir Luc Dupre.

Resenha

          As duas histórias até se parecem, mas tem suas particularidades.
"- O casamento é um grande passo, Sam. É uma decisão que precisa ser tomada pelas razões certas.
- E quais seriam elas? 
- O fato de você não poder imaginar a vida sem ela, porque cada vez que a olha, você tem de tocá-la, simplesmente para se assegurar de que ela é real e sua. O fato de que ela é a primeira coisa na qual você pensa de manhã quando levanta e a última, antes de dormir." (pág 54)
DELÍRIO
          Caley se tornou uma mulher bem sucedida em Manhattan, e evitava com todas as suas forças retornar a casa de verão de sua família em North Lake, Wisconsin. Mas depois de onze anos sua irmã telefona pra ela e pede para a irmã ir visitá-los na casa de verão. Caley imaginava que sua irmã queria comemorar o aniversário de casamento dos pais, mas na verdade era sua irmã iria se casar, e logo com o irmão do seu melhor amigo e primeiro amor de infância: Jake.

          Caley era tão apaixonada por Jake que lhe ofereceu a sua virgindade, mas ele recusou. Mas o que ela não sabia era que Jake também gostava dela. Caley chega no meio da noite e se enfia na cama da irmã, mas o que ela não podia imaginar era que quem estava ao lado dela era Jake. Ela acorda no dia seguinte com as caricias deliciosas de Jake, e é aí que começa o romance “casual” dos dois.

          Os dois começam a viver aventuras amorosas e tentam não se apaixonar, mas é mais que óbvio que isso não dá certo. Eles tentam comprovar o amor entre seus irmãos que estão prestes a casar mais ainda são muito jovens. Mas acabam comprovando que mesmo depois de 11 anos aquele amor nunca se apagou. E agora, como voltar para a vida normal depois de 6 dias de romance mais quente de suas vidas.


UMA MENINA MÁ


          Lauren retorna a Nova Orleans com a desculpa de fazer uma reportagem sobre os lugares mais “quentes” para se divertir a noite. Mas no fundo o que ela quer é se vingar de Luc Dupre, que anos antes havia abandonado ela por causa de sua vida mundana. Ela dá a desculpa de vingança, mas não vi vingança nenhuma, ela o seduz (nem sei se foi ela mesmo) e os dois acabam indo pra cama. Ele passa a seduzi-la com a desculpa de ajudá-la com a reportagem e no fim eu não encontrei a vingança. Talvez  se não fosse um conto, pudesse ser bem melhor.



Dados do Livro

  • Título Original: Your bed or mine? & One wicked weekend
  • Tradução: Dinah Kleve e Ligia Chabú
  • Edição de 2012
  • Série Sussurro
  • Parceria Saraiva e Harlequin
  • 256 páginas

Livro de Junho do Desafio Hot.













sábado, 8 de junho de 2013

Como fazer um case para o seu e-reader

Buonasera,


           Hoje não vou fazer uma resenha (ufa!!!). Resolvi fazer um Case para o meu Kobo. Quem tem um e-reader sabe como é difícil encontrar cases para o nosso queridinho, não é mesmo, e quando encontramos é quase o preço do próprio bichin. Sendo assim, usando todo o meu talento para o artesanato, herança do sangue de cearense (será?!), resolvi fazer um case a partir de um livro. CALMA, não me batam, eu utilizei uma agenda que meu sogro me deu (depois de 3 anos namorando o filho dele, ele me dá um presente, até que enfim). Então chega de balela e vamos ao que interessa, como eu fiz o case.


Material utilizado

  • Estile (usei grande e pequeno, mas não precisa ser os 2)
  • Cola branca (dissolvida em um pouco de água, assim ela entra melhor entre as folhas, não é pra deixar rala, eim)
  • Pincel (usei um com cerdas macias e outro com cerdas mais firmes, mas não precisa ser os 2)
  • Um pedaço de tecido (no mínimo do tamanho do livro que você vai utilizar)
  • Pedaço de cartolina branca (no mínimo do tamanho do livro que você vai utilizar)
  • Um livro ou agenda (se você, como eu, não ter coragem de cortar nem livro de R$ 1,00)

Fazendo o seu case

        Como eu quis preservar umas informações interessantes que vem na agenda (Mapa Mundi, Códigos de DDD e DDI) separei essas partes com um pedaço de cartolina e lambuzei as outras folhas com a cola e deixei secar com bastante peso em cima. 



         Depois que as folhas foram coladas, é hora do trabalho chato. Desenhe seu e-reader na primeira folha colada, pegue o estilete e vá cortando onde você desenhou. Como sei que posso parar de cortar??? Vá medindo usando o seu e-reader, assim ele não fica muito fundo, ou você acaba cortando as últimas folhas. Depois passe cola por dentro do buraco e use plástico (plástico é mais fácil de tirar depois) para evitar que a capa do livro cole também. Coloque peso para não ficar inchado.

















          Como eu não gostei de como ficou por dentro do buraco (quem me conhece, sabe o toc que eu tenho com essas coisas de tudo perfeitinho), decidi colocar um tecido por dentro (o que ajudou a apertar mais ainda o buraco). Bem, pra colar o tecido, eu lambuzei toda a frente e o buraco com cola (muito mesmo, sem pena). Depois eu pus o tecido em cima e encaixei o Kobo no buraco (envolvi o Kobo em plástico), cortei o que sobrou de tecido (eu não quis que o tecido aparecesse nas laterais, então cortei o tecido a mais ou menos 0,5cm da borda da folha) e depois colei a cartolina branca em cima. E deixei secar.




         Eu fiz o desenho do buraco na cartolina, mas não sei se na foto aparece bem. Depois de fazer o desenho (eu coloquei em cima do buraco, passei o dedo e fui marcando a cartolina onde estava o buraco, depois só passei o lápis - pra ficar mais fácil de visualizar na hora de cortar), passei o estilete e cortei a parte do buraco na cartolina e cortei as rebarbas que ficaram. Passei o ferro de passar roupa pra diminuir o enrugadinho. 





E o RESULTADO foi esse:

Ele ficou bem preso e mantive as páginas que eu queria da
agenda.

Posso ligá-lo sem precisar tirar do livro. 

Também posso acender a luz sem tirar do livro.

E é assim que ele ficou.

          Gastei um 1 dia e meio pra fazer isso. O que dá mais trabalho é cortar as folha, mas o resto é tranquilo. Espero que tenham gostado. E qualquer dúvida é só GRITAR.

BJKSSSS

terça-feira, 4 de junho de 2013

Resenha: Diário de Anne Frank

Sinopse


          "Livros do Brasil" honra-se de apresentar ao público português, incluindo-o nesta "Coleção Dois Mundos", um dos livros mais extraordinários do nosso tempo: o Diário de Anne Frank. Traduzido em todas as línguas cultas, adaptado ao teatro e ao cinema (com a atriz Audrey Hepburn personificando a outra). Este Diário não foi escrito como obra literária, com a ideia no público - mas ultrapassa em talento e beleza, em dignidade humana e em profundo significado a maior parte de quanto se tem publicado nos últimos anos. Anne era uma rapariguita de uma família judaica de Francfort que se refugiou na Holanda para escapar às perseguições nazis. Invadido este país, a família esconde-se com outras pessoas num "anexo" de uma casa, onde protegida por gente corajosa e dedicada, consegue viver largo tempo sempre no terror de ser descoberta. Acabou por sê-lo. E o diário de Anne foi encontrado por acaso num monte de papéis velhos. Anne veio a morrer no Campo de Concentração Bergen-Belsen. Mas o diário que essa rapariguita escreveu é na sua perspicácia e na sua desenvoltura adolescente, um documento humano - e, só pelo fato de existir, um protesto contra as injustiças do mundo em que vivemos. Como diz a escritora Ilse Losa, que dedicadamente traduziu e prefaciou estas páginas comoventes: Reencontramo-nos em Anne! Sentimos a verdade, nua e crua, em cada uma das suas palavras. E é precisamente por isso , pela identidade dos sentimentos humanos. Independentes de latitude e de raças, que esta obra ganha cunho de universalidade.


Resenha

2 de setembro de 1945, fim da 2ª Guerra Mundial. Eu lia o livro e ia contando os dias para o fim da guerra, para o fim do "mergulho", mesmo sabendo que ela não sobreviveria. Lê-lo me fez lembrar do filme A Vida é Bela (do Roberto Begnini), pela simplicidade e inocência em apresentar os fatos. Esse livro tem uma escrita lusitana, mas não tive nenhuma dificuldade em lê-lo. Pelo contrário, a leitura flui muito bem.
         
Anne tinha 13 anos quando tiveram que se esconder no anexo, era uma menina normal, que estava entrando na adolescência. Anne foi "mergulhar", forma em que os moradores tratavam o ato de se esconder, no anexo com outra família. Teve que passar pela dificuldade de conviver com outras pessoas que mal se conheciam. Anne tem que lidar com o dentista Dussel que só sabe critica-la e com a Sra. van Daan que fica querendo educa-la a sua maneira. Mas o convívio deu a Anne o auto-conhecimento, a aproximou de Peter van Daan, que se tornou um amigo. E até fez com que Anne entendesse sua mãe e sua irmã.
        
Mesmo com o domínio do medo de serem encontrados, com as dificuldades de seus protetores em mantê-los escondidos, Anne conseguiu viver uma vida "normal". Estudava, ajudava nos afazeres e até se apaixonou. E é nesses momentos que a gente fica mais triste, pois eu fiquei torcendo pela sobrevivência deles, mesmo sabendo que não sobreviveriam.
        
A cada data que se aproximava do fim da guerra, a angústia aumentava. Eles passaram por muitos sustos, ladrões na fábrica (era onde ficava o anexo), as doenças de seus protetores, a prisão de fornecedores do "mercado negro" e o racionamento da comida. Os mergulhados viveram momentos felizes, tristes e de terror. Cada palavra angustiava mais. Mas mesmo assim Anne conseguiu ser feliz a sua maneira.
        
É um livro maravilhoso, não sei porque não o li antes (muitos na prateleira sem ler). Mas recomendo, sem sombra de dúvidas.

Uma das minhas citações que eu mais gostei:
"Gosto da Holanda. Esperei sempre que um dia me servisse de pátria, a mim, que já não tenho pátria. E continuo a ter esperança!"

Dados do Livro

  • Título em alemão: Das Tagebuch der Anne Frank. 
    Título em neerlandês, a língua do diário original: Het Achterhuis - Dagboekbrieven 14 juni 1942 - 1 augustus 1944. 
    Título em inglês: The Diary of a Young Girl, como dizem no livro, ou The Diary of Anne Frank, como é no filme.
  • Tradução: Ilse Lisboa
  • Edição "Livros do Brasil" Lisboa
  • Coleção Dois Mundos nº 33
  • 352 páginas
  • Li também em E-book

Filmes baseados na história de Anne Frank